Como é andar de hidroavião nas Maldivas

terça-feira, fevereiro 02, 2016


O aeroporto internacional das Ilhas Maldivas fica na sua capital, Malé. Do aeroporto, existem duas opções principais para chegar até as ilhas dos hotéis: speed boat ou hidroavião. Como eu costumo enjoar em viagens de barco, optamos pelo hidroavião. É um pouco mais caro que os speed boats, mas acho que a experiência de sobrevoar aquela imensidão azul mais que compensa a diferença de valor!

Em geral, os hotéis providenciam esse transporte assim que é feita a reserva. Os preços das passagens variam de acordo com a distância entre o aeroporto e o hotel, mas, em geral, ficam entre US$ 300 e US$ 450.

Ao chegar no aeroporto de Malé, é preciso ir até o guichê do hotel (são vários, cada hotel tem o seu e ficam todos no saguão do aeroporto), e se identificar. Daí, pegamos um ônibus até o terminal de hidroavião, que é diferente do aeroporto onde chegam os vôos internacionais. Apesar de pequeno, o terminal é bem organizado.

O avião é pequenino – tem capacidade para 15 pessoas – e a gente vê toda a cabine dos pilotos. Gente, eles usam bermuda e chinelos de farda! E pilotam o avião des-cal-ços. São três pessoas na tripulação: piloto, co-piloto e um rapaz, que vai atrás no avião, e ajuda a colocar as malas dentro da aeronave, a descer, etc. Como o avião é pequeno, vc 'sente' o vôo, sabe? Cada mexida, cada solavanco. Na ida, eu achei ótimo, super tranquilo. Na volta, fiquei com um pouco de medo. Mas eu tenho problemas com meios de transporte, rs (veja bem que ironia do destino!).

Dentro do avião.

As paisagens são lindas, porque as Maldivas são cheias de corais e bancos de areia, que formam lindos degradês de azul por conta da diferença de profundidade das águas, coisa-mar-linda-de-Deus!

 



Descemos na primeira parada do hidroavião. Quando eles aterrizaram no meio de oceano - no meio MESMO -, e viraram pra mim "chegamos ao seu destino, pode descer", eu fiz uma cara de "é-o-que-macho?-desço-aqui-não". Mas aí minhas malas já estavam em cima de uma tábuas no meio do mar e o cara já estava estendendo o mão para me ajudar a descer e então eu vi que não, não era um engano. Ali devia ser mesmo meu 'terminal'. Por um segundo, achei que descer das kombis de Songas ali no ponto da Feira do Rato em Feira de Santana era mais de boas. Porque, né, pelo menos tinha chão.

Olha o meu terminal e diga se a Feira do Rato não é mais de boas?!


Mas isso dura alguns segundos, porque então você vê um barquinho fofo e colorido que vem te resgatar daquelas tábuas no meio do oceano e te levar para a civilização que, inclusive, é bem civilizada, e inclui welcome drinks, lencinhos umedecidos e uma ilha de Robinson Crusoé.

A gente chega na ilha num barquinho desse tipo e com essa água cor de jujuba!

A volta é a mesma coisa: no horário marcado, eles te levam de barquinho até o ~terminal~ do meio do mar e esperam chegar o hidroavião no qual você embarcará. Ao chegar no terminal, um ônibus te leva até o aeroporto internacional.

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