1. Cobrir pernas (pelo menos até o joelho)
2. Cobrir ombros
3. Evitar mostrar muito as formas do corpo, optando por silhuetas mais folgadas

No restante da Índia, era sempre MUITO calor. Nesse post aqui, vocês podem ver tudo que levei na minha mala para a Índia (mas acho que as fotos desse post mostram quase 100% do que vesti por lá, rs).

Quando usava calça mais justinha, gostava de colocar uma blusa solta, que cobrisse o bumbum, ou esse kimono. Apesar disso, todo mundo olhava pra gente. Olha os caras lá atrás. rs!

Eu e minha saia midi plissada acreditando piamente que estávamos na França. O japamala, espécie de terço budista que estou usando como colar, comprei no lugar onde Buda fez seu primeiro sermão e, por isso, é considerado o local de nascimento do budismo. É especial, né?

Uma echarpe fininha, como essa da foto, ajuda a cobrir os ombros para entrar em lugares sagrados ou que exigiam a cobertura do ombro/ cabeça para entrar. Dá uma cor e charminho pro visú também, né? Pena que, mesmo assim fininha, a vontade que eu tinha era de arrancar esse treco do meu pescoço. Gente, aquele calor não era de Deus!

Eu e a pantalona onipresente.

A pantalona mais uma vez. Agora no lugar que Buda fez seu primeiro sermão.

A saia que ganhei de presente de Saima e sua filha fofa Fatma.

No Rajastão, já me sentia bem mais à vontade com os ombros de fora.

Apesar do calor no deserto, a blusa de manga é importante para proteger do sol escaldante. Mas tem que ser fininha e de algodão para você não se sentir um churrasquinho de gente!

Botei um cintinho no kimono e fiz ele de blusa. Por baixo, uma daquelas camisetinhas de lingerie. A sandália toda bordada e fofa comprei em Amritsar.

Sendo clássica no Forte de Nova Délhi, com minha saia midi plissada e a sapatilha bailarina preta.

Por causa do calor, só usava a legging ou calça jeans nos dias de deslocamento (por causa do ar condicionado dos carros e aeroportos, rs). Nesse, estava indo de Jaisalmer para Udaipur e paramos para conhecer o Templo Jainista de Ranakpur no meio do caminho.

"E aí, Henrique, o que você acha? Consegui manter minha dignidade estética na Índia?" #missionfail

Instagram @newdarlings

Fazer uma mala para 26 dias na Índia não foi tarefa fácil. Tinha que ser leve, afinal visitamos mais de 10 cidades, viajando de carro, trem, avião, tuk tuk. Tinha que ser versátil, porque passamos por montanhas, desertos, grandes cidades e muita sujeira. Tinha que ser esperta, porque é preciso lidar com as questões culturais relacionadas com a vestimenta feminina enquanto enfrenta um calor satânico. Tinha que estar um pouco vazia, porque um real vale cerca de 20 rúpias, e eu sabia que a adolescente-era-de-aquário que habita em todos nós ia querer trazer uma pulseirinha de estanho. Como fecha essa conta, Brasil?

Modéstia à parte, consegui condensar minha mala em 10 inacreditáveis quilos! E ainda levei uma saia plissada preta midi, porque sim. Brilhei no meio do cocô de Varanasi dentro de minha linda saia esvoaçante, porque aqui a gente só opera na dignidade.

Se eu lavei roupa? Ô se lavei! Duas vezes em hotel lavei quantidades maiores. Mas, de vez em quando sempre, eu lavava camisetas na pia do hotel mesmo, sem problemas.

Verdade que eu estava preparada para comprar roupas por lá. Li várias recomendações para fazer isso, já que as roupas são baratas e são mais adequadas à combinação horrível de cultura machista e calor infernal. Consegui comprar menos do que queria - definitivamente o que encontrei por lá não é meu estilo. Mas complementei minha mala com uma pantalona de algodão estampado bem folgadinha, uma saia que ganhei de Samya, paquistanesa fofa casada com o amigo de Henrique que nos recebeu em Jaipur (já na segunda etapa da viagem) e uma linda sandália de couro bordado comprada de Amritsar (usei tanto que descosturou antes mesmo de chegar ao Brasil, rs). Já no finalzinho da viagem, comprei duas camisetas de algodão e mais uma calça.

Estive no país em outubro de 2016, e passei por diversas regiões e climas. Nesse post, você vê meu roteiro pelo país e as cidades pelas quais passei!

O que eu levei: 

Mochila preta como mala de mão, com máquina fotográfica, um casaquinho de tricô leve, e kit sobrevivência para longas viagens (hidratante pequenininho, escova de dente, pasta, álcool em gel, carregador, etc). Esqueci de fotografar o conteúdo da mala de mão!

Mala tamanho P e com bastante espaço livre! Ueba! #yeswecan. O que eu levei na mala:



Partes de cima, no sentido horário:
- Duas camisetas de tecido, fresquinhas e soltinhas
- 3 camisetas de manga longa, que eu levei para usar em Mcleod Ganj, que fazia um friozinho (ou para uma viagem de avião...)
- 1 camiseta para dormir e uma daquelas de lingerie, para usar com sobreposição
- 4 camisetas: 3 de manga curta e 1 sem manga




Kimono que eu usava por cima de camisetas sem manga. Usei muito! Além de cobrir os ombros, dava um charme na roupa. Como é de viscose bem fresquinha, não incomoda nem mesmo no calor.

Também levei um casaquinho de tricô e um echarpe leve que esqueci de fotografar e que viajou comigo na mala de mão, para o frio do avião e aeroporto.



Partes de baixo, da direita para esquerda:
- A amada saia plissada midi
- Saia estampada-carioca-way-of-life-lapa-samba. Ela tinha uma fenda grande nas duas laterais e eu simplesmente não consegui usar. Na primeira vez que tentei, em Amritsar, não aguentei os olhares e troquei já no banheiro do aeroporto. Depois ela não saiu mais da minha mala.
- Calça jeans
- Legging, que, junto com o jeans, eu usei basicamente nos dias de deslocamento e em McLeod Ganj.
- Pantalona estampada que esqueci de fotografar, mas que usei MUITO:





Sapatos:
- Havaianas, que usava basicamente no hotel e uma vez no dia do passeio do camelo. Não tinha coragem de sair de chinelo naquelas ruas sujas das cidades indianas
- Sapatilha da linha confort da Mr.Cat, que não acho tãããão confort assim, mas que cumpriu bem seu papel
- Tênis véi-de-guerra (viajei calçando)



- 3 sutiãs bem básicos
- 7 calcinhas
- 3 meias curtinhas
- porta lingerie adorado do Nuna Gasbarre Atelier



Maquiagem de sobrevivência (o quarteto de sombras eu nem abri #naovoumentir)


- Kit da lente
- Coisas de unha para emergências (usei!)
- Pinça
- 3 colares e coisas de cabelo

Além disso, levei uma necessárie com itens de higiene, que esqueci de fotografar, fuén.

A roupa ideal para o Atacama: calça bailarina de lycra + tênis + camiseta de manga longa fresquinha + boné + óculos escuro.

No Atacama, o esquema de se vestir em camadas é essencial. A base ideal, na minha opinião, é o combo legging/calça bailarina com camiseta de manga longa de algodão ou daqueles materiais esportivos. Nos pés, tênis ou bota de caminhada. A partir dessa base, você vai construindo as camadas, para enfrentar os momentos mais frios. Por cima da camiseta de manga longa, um fleece para aquecer e, por cima do fleece, uma jaqueta corta vento. O tempo foi esquentando? Tira a jaqueta ou tira o fleece e mantém a jaqueta (o que fiz muito lá, já que, apesar do sol, tem muito vento frio).

Um dia no Atacama e o esquema de camadas na vida real: você começa morrendo de frio, com camiseta de manga longa + fleece + jaqueta com capuz e vai tirando as camadas à medida que o tempo vai esquentando.

Mesmo nas horas mais quentes do dia, achei tranquilo ficar de camiseta de manga longa, porque sempre tem um ventinho fresco e a camiseta ainda protege as costas e braços do sol (muito importante na altitude!). O importante é que ela seja feita de um material fresquinho e natural, como o algodão, ou próprio para esporte, como o dry fit.

Camiseta de algodão e boné são essenciais.

Caso você seja um viajante recorrente, pode valer a pena comprar o combo fleece + jaqueta corta vento, que eles chamam de jaqueta 3 em 1 (já que dá para usar só o fleece, só a corta vento ou os dois juntos). Acabei pegando emprestado, mas só porque não me organizei para comprar na internet com a antecedência necessária e aqui em Brasília os preços desse tipo de artigo são absurdos. Nas minhas pesquisas, encontrei bons produtos e os melhores preços na loja online da Decathlon. Dá para comprar os dois produtos separados também (só o fleece ou só a corta vento), mas a jaqueta 3 em 1 acaba tendo um preço melhor, além das partes se encaixarem perfeitamente.

Não conhecia o produto, mas usei nessa viagem e adorei a praticidade e a versatilidade. Me senti sempre confortável em todas as situações, de -9º a 27º!

Jaqueta 3 em 1 modelo Forclaz da Quechua. Achei aqui.

Jaquela 3 em 1 Modul Arpenaz da Quechua. Achei aqui.

Um dos passeios, para visitar os Gêisers del Tatio, sai às 4 da matina e sobe a 4.321 metros de altitude. Pegamos -9°, e pode ser ainda pior no inverno. Assim, é preciso levar também um gorro e cachecol de lã bem quentinho, luvas, uma calça segunda pele de lã e meias grossas. No meu caso, como levei apenas um tênis normal, desses de caminhada e corrida, senti muito frio nos dedos (doeu muito!), já que o tênis é daquele material "furadinho", sabe?. Mas foi suportável (e não me faria levar outro sapato só para essa ocasião). De qualquer forma, à medida que o sol saiu, as temperaturas subiram e já ficou beeeem mais confortável do que os -9° iniciais.

No passeio aos Gêisers, é preciso caprichar nas camadas, porque as temperaturas são baixíssimas.

A minha mala para o Atacama e Santiago:

A minha mala, que foi uma daquelas que não precisa despachar, para 10 dias no Chile.

O que eu levei:

O orgulho de viajar leve: tudo isso coube numa mala de tamanho P, que não precisa despachar :-)

Viajar leve é um lema de vida. Estou sempre buscando formas de diminuir minha mala mantendo níveis mínimos de dignidade e charme. Por isso, antes mesmo de pensar em escrever esse blog, eu já tirava fotos de minha mala para, depois da viagem, avaliar o que faltou e o que sobrou.

Vou começar com minha mala para dois dias de Chapada. Essa é fácil, né? Viajamos de carro, então não tínhamos restrição de espaço, nem precisaríamos carregar as malas pra cima e pra baixo.

Sábado dia: short + camiseta + camisa por cima + biquini
Sábado noite: legging + camiseta + echarpe + casaquinho (costuma ficar frio à noite na Chapada) + camiseta extra.
Domingo: biquini + short + camiseta, com uma camiseta extra.

De sapato, levei um tênis, havaianas e uma sapatilha.

Não usei: as duas camisetas extras, o colar, o casaquinho, o tênis e a sapatilha. Como fui para as águas termais à noite, já saímos das piscinas direto para casa, então não fiquei exposta ao frio. Mas, caso tivesse saído na vila à noite, certamente teria usado o casaquinho e a sapatilha.

Só usei Havaianas o final de semana todo! Hahaha Fomos para cachoeiras com caminhadas leves, então não precisamos do tênis (mas, como não tínhamos planejado o que íamos fazer, levei caso tivéssemos que encarar alguma trilha).